segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Em 2010 hoveram encontros inesquecíveis!

A Companhia Xirê Jogodedança sentiu-se muito honrada em participar do V encontro de arte de matriz africana. Gostaríamos de agradecer ao grupo Caixa Preta e a Jessé Oliveira pelo convite, e aproveitando a oportunidade, parabeniza-los pelo evento que com certeza de agora em diante, deve marcar o calendário cultural da cidade de Porto Alegre.

Ai vão as primeiras imagens que pude captar...


Cerimônia de Abertura: Teatro de Arena



Estiveram presentes artistas de várias partes do país,
autoridades, religiosos e o publico em geral.





Tanto como parceira na organização do evento, quanto artisticamente com a apresentação do espetáculo CHÃO, vivemos momentos inesquecíveis. Porto Alegre pode assistir, em vários teatros da cidade, a um verdadeiro panorama da cena negra brasileira com espetáculos de altíssimo nível. Um show de talento, competência, alegria e criatividade.



Feijoada Preta no Bar do Lupe - Centro Municipal de Cultura





quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

A Xirê-Jogodedança é parceira no V Encontro de Arte de Matriz Africana






V ENCONTRO DE ARTE DE MATRIZ AFRICANA

Panorama de Arte Negra

De 6 a 12 de dezembro de 2010

Por Silvia Abreu

O Encontro de Arte de Matriz Africana, realizado ininterruptamente desde 2006, tem se firmado no calendário cultural da cidade de Porto Alegre, trazendo uma reflexão sobre o momento atual da arte negra e da diversidade cultural brasileira. Este ano, o Encontro foi contemplado com o Prêmio FUNARTE Festivais de Artes Cênicas.

Organizado pelo Caixa-Preta, o Encontro de Arte de Matriz Africana é uma celebração à brasilidade, marcada pela afirmação das múltiplas identidades populares e das tendências contemporâneas de companhias de teatro e dança negras no Brasil. Visa a promover uma aproximação entre as diversas modalidades artísticas de matriz africana: teatro, dança, artes plásticas e cinema do Rio Grande do Sul e do Brasil, possibilitando a troca de experiências, pesquisas estéticas e conhecimentos, ocupando espaços tradicionais dedicados as artes cênicas. Desde sua primeira edição, o Encontro tem a curadoria de Jessé Oliveira, diretor do Grupo Caixa-Preta, responsável pela concepção e coordenação do evento.

Nesta edição, estarão presentes os seguintes espetáculos: Orirê (12), Os Sete Ventos (09), O Cheiro da Feijoada (12), e Cia. de Dança de Rubens Barbot (10), do Rio de Janeiro; Ponto Riscado (11), de Belo Horizonte; Negro de Estimação (08), de Recife; O Samba do Crioulo Doido (09), de São Paulo, junto aos espetáculos gaúchos Chão (10), Dois Nós na Noite (12), E Se África (11), Minas de Conceição Evaristo (10), Negrinho do Pastoreio (11) e o espetáculo musical Estandarte do Samba (11). Também serão realizadas oficinas com Gil Amâncio (BH), Carmen Luz (RJ) e Edson Cardoso (DF) e debates com Julio Moracen (Cuba), Ângelo Flávio e Evani Tavares (Salvador), Cuti e Maria Gal (SP), Cidinha da Silva (RJ), Wagner Carvalho (Berlin), e Cristiane Sobral (DF).

Ainda está prevista a estréia de Dois Nós na Noite, de Cuti, com o Grupo Caixa-Preta, interpretação de Adriana Rodrigues e participação especial de Márcio Oliveira e direção de Jessé Oliveira. Durante o Encontro será lançada a Revista Matriz, dedicada às artes de performance afro-brasileiras com artigos e ensaios dos mais importes investigadores da arte negra brasileira.

Entre os nomes que já estiveram no Encontro, desde sua primeira edição, podem ser citados: Rui Moreira (BH), Edson Cardoso (DF), Luiz de Abreu, Maria Gal, Jose Fernando Azevedo, Sidney Santiago (SP), Toni Edson (Florianópolis), Evani Tavares, Ângelo Flávio (Salvador), Hilton Cobra (RJ), Julio Moracen (Cuba) Daniel Amaro (Pelotas), Cia Os Crespos (SP), entre outros.

Todas as atividades artísticas são gratuitas para o público nos seguintes locais: Teatro de Arena, Teatro Renascença, Sala Álvaro Moreyra e Teatro de Câmara Túlio Piva.


Evento oferece oficinas com vagas limitadas e entrada franca
Dentro da programação do V Encontro de Arte de Matriz Africana, que se realizará de 06 a 12 de dezembro, em Porto Alegre, serão realizadas duas oficinas – uma de trilha sonora e uma de dança -, com entrada franca, visando a troca de experiências entre os grupos convidados. Serão oferecidas 20 vagas por oficina. Os interessados devem remeter inscrição com currículo para o e-mail grupocaixapreta@yahoo.com.br
O resultado dos selecionados será divulgado na próxima terça-feira, 07 de dezembro, e afixado no saguão do Centro Municipal de Cultura (Avenida Erico Verissimo, 307) e no blog http://artematrizafricana.blogspot.com
A Oficina de Trilha Sonora, coordenada pelo músico Gil Amancio, será realizada nos dias 08 e 09 de dezembro, quarta e quinta-feira, às 15h, no Auditório do Atelier Livre, no Centro Municipal de Cultura. Tem como objetivo proporcionar aos participantes a imersão num ambiente intermídia, onde, a partir de exercícios de improvisação, poderão experimentar o uso do corpo, da voz e do som presentes nas artes negras contemporâneas em interação com as tecnologias digitais de áudio e vídeo, num processo de criação. A oficina contará com a participação da artista visual Gabriela Guerra, do Vj Tatu Guerra e do dançarino Leandro Belilo.
A Oficina de Dança, com Carmem Luz, ocorrerá nos dias 09 e 10 de dezembro, quinta e sexta-feira, às 15h, na Sala Álvaro Moreyra, no Centro Municipal de Cultura (Avenida Erico Verissimo, 307). Intitulada “Negro Movimento - Motivação, Pesquisa e Criação Coreográfica”, a oficina terá 30 vagas. A ministrante abordará questões teóricas e práticas acerca da pesquisa de movimento e criação coreográfica. Se propõe, ainda, a criação de uma performance a partir das células coreográficas resultantes do trabalho realizado pela coreógrafa e os participante da oficina.
O V Encontro de Arte de Matriz Africana, realizado ininterruptamente desde 2006, tem se firmado no calendário cultural de Porto Alegre trazendo uma reflexão sobre o momento atual da arte negra e da diversidade cultural brasileira. Este ano, o Encontro foi contemplado com o Prêmio FUNARTE Festivais de Artes Cênicas.
Organizado pelo Caixa-Preta, o Encontro de Arte de Matriz Africana é uma celebração à brasilidade, marcada pela afirmação das múltiplas identidades populares e das tendências contemporâneas de companhias de teatro e dança negras no Brasil. Visa a promover uma aproximação entre as diversas modalidades artísticas de matriz africana: teatro, dança, artes plásticas e cinema do Rio Grande do Sul e do Brasil, possibilitando a troca de experiências, pesquisas estéticas e conhecimentos, ocupando espaços tradicionais dedicados as artes cênicas. Desde sua primeira edição, o Encontro tem a curadoria de Jessé Oliveira, diretor do Grupo Caixa-Preta, responsável pela concepção e coordenação do evento.

Quem é Gil Amâncio?
Gil Amâncio é músico, ator, educador e diretor artístico. Ao longo desses anos criou companhias como a Sonho e Drama, Cia. SeráQue?, Sociedade Lira Eletrônica Black Maria. recebeu vários prêmios e representou o Brasil em festivais na África, Alemanha, Argentina, Cuba, França, Suíça, Venezuela. Em 95 idealizou o FAN – Festival Internacional de Arte Negra e em 2008 ganhou o Prêmio TIM de Música - categoria melhor Grupo Cultural com o Cd “Ta Caindo Fulô”, do Grupo Meninas de Sinhá. Fêz a pré-produção do disco Do Oiapoque a Nova Iorque, do rapper Renegado. Compôs trilha sonoras para espetáculos de dança, teatro e para cinema; fez a trilha do filme Uma Onda no Ar, de Helvécio Ratton. É professor de trilha sonora no curso de formação de atores do Cefar – Centro de Formação Artística da Fundação Clóvis Salgado Criador e coordenador do NEGA – Núcleo Experimental de Arte Negra Contemporânea.

Quem é Carmen Luz ?
Carmen Luz é coreógrafa, dançarina, diretora de teatro e realizadora de cinema-documentário e vídeos de dança. Desde 1994 criou e dirige na cidade do Rio de Janeiro a Cia.Étnica de Dança e Teatro. Atua como artista independente e ativista criando e coordenando diversas ações artísticas, sócio-culturais e educacionais em favelas da zona norte da Cidade do RJ e equipamentos culturais do município do RJ. Desde 2009 é diretora do Centro Coreográfico da cidade do Rio de Janeiro.

Ficha Técnica

Realização: Grupo Caixa-Preta e Associação dos Amigos do Teatro de Arena
Financiamento: FUNARTE
Parcerias: Associação dos Amigos do Teatro de Arena - Teatro de Arena - CAC – Coord. de Artes Cênicas / Secretaria Municipal da Cultura Porto Alegre - Xirê – Jogodedança - Africanamente
Coprodução: Yahya Produções Artísticas
Coordenação geral e curadoria: Jessé Oliveira
Coordenação de produção: Nina Fola
Assistente de Produção: Mário Oliveira
Coordenação dos debates: Vera Lopes
Coordenação de recepção: Josiane Acosta
Logística de espaços: Adriana Rodrigues
Organização de oficinas e palcos: Robson Duarte
Técnica: Miguel Tamarajó (Jacka) - Paulo Rodriguez
Assessoria de Imprensa: Silvia Abreu

PROGRAME-SE...



Contatos com a produção:
(51) 99932445 (Nina) e 84057964/ 78149020 (Jessé)

Assessoria de Imprensa:
Silvia Abreu (MTB 8679-4) Fones: 51-92772191 / 91455313 / 85179478

domingo, 21 de novembro de 2010

Tem CHÃO no Meme esta semana!


foto: Julia Burger

Depois de 3 anos de circulação entre temporadas em Porto Alegre, e participações em festivais nacionais e internacionais, a chama continua acesa. Próximo sábado, dia 27 de novembro as 21hs. Realizaremos mais uma vez o ritual de apresentar o espetáculo CHÃO. Uma obra de apelo estético-sensorial inspirada nos rituais afro-brasileiros.




fotos: 1. Bruno Gomes, 2 e 3. Kiran

domingo, 7 de novembro de 2010

Parabéns ao coletivo!

Ao coletivo da sala 209 da Usina do Gasômetro,
todo meu apreço e carinho, por todo trabalho incansável, que tem sido
realizado em pró da dança neste espaço, desde aulas,encontros,
mostras, debates, etc.
Muito obrigado pelo convite foi um prazer e uma honra
abrir uma mostra tão recheada de talentos e amigos bons.

Vida longa para este espaço!
Que a primavera e a fertilidade
desta cidade faça brotar outros projetos assim.


* Matéria de capa do caderno de cultura do Correio do Povo.
Porto Alegre, 06 de novembro de 2010.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Mostra de dança de grupos convidados da Sala 209 da Usina do Gasômetro

Sala 209 da Usina do Gasômetro
(Dias 06, 13, 14, 20, 21, 27 e 28 de Novembro)
Sábados e Domingos de Novembro às 20h

(acesso pelo térreo após a Galeria dos Arcos à esquerda)

Estréia com entrada franca

Dia 06, Sábado às 20h,com o espetáculo Chão, de Robson Duarte

Ingressos: R$ 15,00 (R$ 8,00 para artistas, idosos, estudantes e assinantes do Jornal Correio do Povo)




Realização: GrupoTATO e Coletivo de Dança da Sala 209

Apoio: Eduardo Severino Cia de Dança, Jornal Correio do Povo, Secretaria Municipal de Cultura e Prefeitura de Porto Alegre



A Sala 209 da Usina do Gasômetro têm se firmado nos últimos anos como a sala pública de dança da cidade de Porto Alegre. Junto ao projeto Usina das Artes a 209 é gestada pelo GrupoTATO, com direção de Fernanda Carvalho Leite, e pela Eduardo Severino Cia de Dança, dele e Luciano Tavares. Com eles agregou-se um coletivo de grupos e artistas independentes que em colaboração promovem constantemente atividades como aulas de dança contemporânea em variadas técnicas, contato improvisação, ballet, jams, mostras, espetáculos, debates alem de ensaios e reuniões com pauta em torno do desenvolvimento político da classe. O coletivo foi agraciado com o IV Prêmio Joaquim Felizardo que homenageia os destaques da cultura em Porto Alegre.



A mostra será formada por um espetáculo e por coreografias entre 3min e 15min que a cada fim de semana terá um programa diferente.



Grupos e artistas convidados: Ânima Cia de Dança (Eva Shul), Xirê Jogo de dança, (Robson Duarte), Mimese cia de dança-coisa (Luciana Paludo); Grupo de Risco (Cibele Sastre), Studio Moema (Lindon Shimizu), Letícia Paranhos (n Amostra), Julia Lüdke, Luiza Moraes, Lícia Arosteguy, Andrea Spolaor, Alessandro Rivellino, Bibiana Altenbernd, Luciana Hoppe, Carla Vendramin e Gabriela Santos.



Programa 06/11:

Gratuíto somente neste dia

Espetáculo Chão - Cia. Xirê Jogodedança
(criação e interpretação de Robson Duarte e direção Jessé Oliveira)



foto: Julia Burger

CHÃO é livremente inspirado nos rituais afro-brasileiros e em danças de matrizes africanas. O espetáculo é antes de tudo, uma obra de apelo estético-sensorial. Uma investigação onde o corpo, local das experimentações, transita pelos limites entre o primitivo e o contemporâneo, o real e o imaginário. A obra mostra um homem iniciando-se em um ritual de passagem, e, a partir da visão deste personagem, esse ritual vai sendo construído, reinventando aspectos e signos dessa tradição. O espetáculo este ano foi um dos destaques no Janeiro de Grandes Espetáculos em Recife e Olinda, e arrebatou o público no XV Festival Internacional de Danza em Paisajes Urbanos, Habana/Cuba, além de recentemente ter participado do “Olonadé - a Cena Negra Brasileira”, no Rio de Janeiro. A criação e interpretação é de Robson Duarte, direção de Jessé Oliveira, orientação coreográfica de Luciane Coccaro e trilha sonora de Mano Sá.


Programa 13 e 14/11:

- De um a cinco - duo. (Ânima Cia de dança. Coreografia Eva Shul. Com Luciano Tavares e Viviane Lencina.) Cinco enfoques relacionais, sendo que nesta montagem tratremos da relação à dois; da busca do outro eu e da necessidade suporte neste espelho. Trilha musical especialmente composta por Guenther Andreas.

- Ser Animal (com Eduardo Severino – Prêmio Braskem 2010 de Melhor Bailarino, Ânima Cia de Dança). 1993. Ser Animal é uma obra baseada numa abstração sobre as qualidades e representações físicas comuns à personalidade animal, seja racional ou irracional. Coreografia - Eva Schul. Trilha musical composta por Antônio Villeroy.

- Diálogo com a sombra (Criadoras/intérpretes: Julia Lüdke, Luiza Moraes, Lícia Arosteguy. Trilha: Are you lonesome tonight - Elvis Presley, Austriana - Rodrigo Alquati, Sapato Novo - Los Hermanos, They can't take that Away from me - Ella Fitzgerald) Uma experiência de criação. A dança como desenho que o corpo produz no espaço, traço que rapidamente se apaga. O movimento resiste ainda por um instante na memória que o conserva na forma de sua ausência. A ausência segue de perto. A vida é uma dança de lugares ocupados e desocupados.

- Sem nome. Luciana Hoppe

- Tão longe, tão perto... (Coeografia Eva Shul. Com Renata de Lélis e Viviane Lencina)



Programa 20 e 21/11:

- Caixa de Ilusões (Coreografia: Eva Schul, Intérprete: Mônica Dantas, Música: Totonho Villeroy e Ricardo Severo, Cenografia em vídeo: Bruno Polidoro)

- Pela Pele (Bibiana Altenbernd) “Pela Pele” é o início de um trabalho que há algum tempo estava por acontecer. Este é o primeiro “registro” de uma relação de anos que vem sendo construída a partir da amizade, do compartilhamento de ideias e de sentimentos. Muito do que trocamos em conversas, encontros, olhares, palavras, vamos experimentar expressar pelo movimento, pela pele. Duração: 10min

- Reflexos (Ânima cia de Dança. Coreografia Eva Shul)

- Diálogo com a sombra (Criadoras/intérpretes: Julia Lüdke, Luiza Moraes, Lícia Arosteguy. Trilha: Are you lonesome tonight - Elvis Presley, Austriana - Rodrigo Alquati, Sapato Novo - Los Hermanos, They can't take that Away from me - Ella Fitzgerald) Duração: 15 min.

- Solitude (Ânima cia de Dança, com Luciana Paludo)

- De um a cinco - trio. (Ânima cia de Dança. Coreografia Eva Shul)

- Intransitivo (dia 20/11) (Criação/interpretação: Andrea Spolaor, Colaboração na direção: Luciana Paludo e Daggi Dornelles, Música: Matheus Kleber e Pedro Franco, Trilha/efeitos: Marciano Martins, Figurino: Kika Spolaor, Tempo: 10 min)

- Eu fui... (dia 21/11) (Criação/interpretação: Andrea Spolaor, Música: Mercedes Benz - interpretação de Edson Cordeiro, Figurino: Andrea Spolaor, Tempo: 2min20)

- In-ter-curso (dia 21/11) Composição coreográfica criada no workshop de Carla Vendramin que será realizado nos dias 20 e 21 de Novembro. Investiga dinâmicas e texturas de movimento, relacionamento com o espaço e focos de percepção interna e externa do corpo. Trânsito, efeito de caminhar, cursar uma trajetória, mover, estar em estado móvel, em relação à trajetória do outro, pontos de cruzamento e interconecção, ocupação do espaço externo ainda simultaneamente ligado à atenção dos espaços e mover do corpo, interno.



Programa 27 e 28/11:

- Estado das coisas (Luciana Paludo)

- Tudo aquilo que aconteceu agora (Alessandro Rivellino)

- Pela Pele (Bibiana Altenbernd)

- Catch (Ânima cia de Dança. Coreografia Eva Shul)

- Aitchaku (Lindon Shimizu)

- Solo de Panos (Ânima cia de Dança. Coreografia Eva Shul)

- Slide (Grupo de dança Karin Ruschel. Coreografia Gabriela Santos)

- Perhaps (Grupo de dança Karin Ruschel. Coreografia Gabriela Santos)

- Amostra 2n (dia 27/11) - (n Amostra Companhia Contemporânea, de Letícia Paranhos) - Experimento artístico inspirado na banda de rock Radiohead, em que a a abertura ao inesperado é caracetrística inerente à proposta criativa.



Informações: (51) 9677 8040

Fernanda Carvalho Leite

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Clube do Fracasso, de Patrícia Fagundes

Domingo(24) fui assistir o espetáculo "Clube do Fracasso" da Cia. Rústica com direção de Patrícia Fagundes e adorei o programa do início ao fim. Desde a calorosa recepção que tive do ator Heinz Limaverde ao entrar no espaço, até a saideira no simpático barzinho instalado na entrada, onde se pode além de beber e comer, comentar o espetáculo e jogar conversa fora com o elenco, amigos e parte da plateia, que como eu demoraram pra se desligar daquela viagem.
Lugar gostoso sem frescura, elenco e direção afinadíssimos, texto instigante, e um bom ritmo foram as minhas impressões que ficaram desse clube, que tem tudo para ser um SUCESSO! Recomendo.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Operação ddi

O mais novo projeto de pesquisa da Cia. Xirê Jogodedança é um dos selecionados no "Prêmio Funarte de Artes Cênicas na Rua 2010", do Ministério da Cultura. Mais um estímulo para continuarmos essa busca incessante pelo constante aperfeiçoamento da nossa arte.

Publicado no Diário Oficial da União no dia 13 de setembro de 2010, esse prêmio vem somar-se a outros estímulos que nos tem feito acreditar que estamos no caminho certo.

"Operação ddi" é uma performance para paisagens Urbanas que mescla música, dança e teatro de rua, pretende abordar a (in)comunicabilidade e a distancia entre as pessoas, assim como as interfaces que permeiam esses temas. Trata-se de um intercâmbio cultural entre artistas brasileiros e cubanos, e mais uma parceria entre o bailarino e coreógrafo Robson Lima Duarte, e o diretor e pesquisador de teatro de rua Jessé Oliveira.

O projeto dará continuidade as relações de trocas de experiências, iniciadas em abril deste ano em Cuba, quando a companhia, através do Programa de Intercâmbio e Difusão Cultural do MINC (2/2009), participou do XV Festival Internacional de Dança em Paisagens Urbanas " Habana Vieja - Ciudad en movimiento ". A partir deste evento começamos a vislumbrar, a possibilidade de dialogar com as semelhanças culturais entre Brasil e Cuba, especialmente na música, na dança e no teatro de rua, pois acreditamos que esse encontro é sempre mágico e enriquecedor para ambos os lados.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Entrando e saindo do forno!!!

Embora ainda estejamos no inverno, a temperatura das programações culturais em Porto Alegre não para de subir. O mês de setembro começou com o grupo inglês "STOMP" no primeiro fim de semana, e na próxima quarta-feira dia 8, começa o tão esperado "Porto Alegre em Cena" , que abre seus trabalhos com a aclamada exposição " Voom Portraits ", do multiartista americano Robert Wilson, e o espetáculo "Alkohol" de Goran Bregovic & Weddings and Funerals Orchestra da Sérvia. Serão mais de 25 atrações internacionais além dos espetáculos nacionais,locais e dezenas de oficinas, debates e encontros.

Aproveitando esse clima de "ode às artes cênicas" que paira na cidade, a Cia. Xirê jogodedança tira do forno o seu mais novo projeto de pesquisa intitulado " Operação ddi ", e convida mais uma vez, o diretor e pesquisador Jessé Oliveira para dirigir e Heloísa Peres da HD' Arte Eventos para gerenciar o trabalho. Trata-se de um intercâmbio cultural entre artistas do Brasil e de Cuba. Uma investigação utilizando os atributos e habilidades de dois interpretes, Robson Duarte bailarino, coreografo e ator há 20 anos e com trânsito por todo Brasil, e Lilibell Torrejón Cepedillo, atriz e performer de rua, com larga experiência pelas ruas de Havana. A companhia pretende apresentar o resultado do trabalho inicialmente em Porto Alegre e depois em Havana.



Lilibell Torrejón Cepedillo ... e ...Robson Lima Duarte


"Operação ddi" - A distância não como impossibilidade, mas como alavanca para a comunicação, por isso ddi, Discagem Direta Internacional.

O presente projeto emerge na busca de fronteiras estéticas, na relação com o espaço urbano e, sobretudo, no esforço dos intérpretes em estabelecer comunicação entre as diferenças. As fronteiras físicas e a fronteira da incomunicabilidade humana são ultrapassadas por estes dois personagens que vagam buscando suas próprias linguagens para se aproximarem.

“Operação ddi” é um canal de comunicação que busca aproximar a dança, o teatro, a música e a performance em uma simbiose criativa. Além dos recursos interpretativos e expressivos traz elementos de manipulação, acrobacia e equilíbrio em pernas-de-pau.

foto de Robson Duarte by Carlos Silero - espetáculo " CORTE" 2009.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

CHÃO, por Gatto Larsen

Chão
Venho observando com muita atenção desde algum tempo atrás os trabalhos dos atuais profissionais da dança contemporânea afro-brasileira a mesma para qual os mais importantes criadores estão reivindicando, justamente, o nome de Dança Negra, uma dança atual, cheia de conexões, viva, deixando portas abertas para a entrada de informações de outras formas de arte e por vezes dialogando sem pudor com outras ciências, mas sempre sem perder de vista o negro e o negro da cultura em toda sua dimensão étnica histórica.
Ao mesmo tempo, por ser uma dança honesta no seu principio, os trabalhos não somente falam das inquietações que os move, mas também, o resultado deixa claras as características que o estado nativo imprime as obras.
Deste modo, uma obra de Rui Moreira, que por opção é residente de Belo Horizonte faz muitos anos, cidade nasceu sua companhia “SeráQue?” e onde nascem suas pesquisas e criações, seus trabalhos são muito mineiros e por isso mesmo muito brasileiros.

O mesmo acontece com a Companhia C criada e dirigida pelo baiano Elísio Pitta ou com a Companhia Rubens Barbot Teatro de Dança que é a cara contemporânea do Rio de Janeiro.
Domingo, dia 25, Robson Duarte surpreendeu ao público com seu trabalho chamado Chão que se inscreve sem cerimônia entre os grandes novos trabalhos da atual Dança Negra e que no seu cerne é um produto gaúcho.
Devagar, ao começo ele vai propondo uma viagem por sensações e desta forma toma a atenção de quem está aberto a essa viagem e faz que o espectador viage junto.
Chão está intimamente ligado ao trabalho de Koffi Kôkô o coreógrafo e bailarino de Benin que por sua vez está ligado ao trabalho do japonês Kazuo Ono.
Robson é o mais importante na cena e faz com que os elementos escolhidos para ocupar a cena desapareçam por vezes e que incomodem de noutros. Tudo aquilo que esses elementos poderiam dizer o diz o corpo , o movimento e a dramaturgia do trabalho de Robson que não é apenas uma máquina de produzir movimentos, pelo contrário, o corpo é utilizado para imprimir sensações que remetem a várias situações da memória corporal de quem assiste que por sua vez traz o discurso da poesis do corpo inteligentemente guiado pelo diretor Jesse Oliveira criando momentos imagéticos de grande valor.
O trabalho de Robson Duarte mostra que a Dança Negra brasileira transita pelos caminhos do estudo e da pesquisa que junto a outros criadores fazem com que a dança contemporânea nacional, tão encerrada na mesmice européia (salvo raras exceções) encontre um salutar e bem-vindo oásis.

Rio de janeiro, 31 de julho de 2010




Gatto Larsen
Diretor
Companhia Rubens Barbot Teatro de Dança

quinta-feira, 29 de julho de 2010

"Mestre das Artes" mostra talentos no Rio de janeiro!

OLONODÈ, em yorubá: “mestre das artes”.

Um panorama do que há de melhor na cena negra brasileira.
A Cia. dos Comuns, do Rio de janeiro está de parabéns pelo evento,
por essa proposta e por essa conquista.

Entre seminários, oficinas, filmes e espetáculos de todos gêneros foram 19 dias de muita troca, convívio, trabalho e diversão.

Nas subidas e descidas do bairro de Santa Teresa e proximidades, na cidade do Rio de janeiro, as artes de matrizes africanas de vários pontos da país mostraram e celebraram seus talentos.




A Cia. Xirê jogodedança estava lá representando Porto Alegre com o espetáculo ” CHÃO “ que foi apresentado no Centro Cultural Parque das Ruínas, um templo,com vários espaços dedicados à arte no alto do Morro de Santa Teresa.






Também estiveram lá o pernambucano Kleber Lourenço com o espetáculo ” Negro de estimação”, Rui Moreira e Adyr Assumpção de Minas Gerais com ” Terra sonâmbula “ , Maurício Assunção da Bahia, com o espetáculo ” Casa de ferro “, e da Bahia também veio Luiz de Abreu com a performance ” Espetáculo “.







Do RIo de janeiro estavam: ” O subterrâneo jogo do espírito “ com direção dramaturgia e interpretação de Rodrigo dos Santos, “Solos em Companhia” da Cia. Rubens Barbot Teatro de Danças, ” Sete Ventos ” com texto, interpretação, encenação e pesquisa de Débora Almeida, ” Estranho ? “ da Cia. Étnica de Dança e Teatro com concepção, direção e coreografia de Carmen Luz, ” OriRe – Saga de um Herói que confrontou a morte “ com direção de Gustavo Mello, ” O Cheiro da Feijoada” da Cia. Teatro Black & Preto dirigido e interpretado por Iléa Ferraz e ” IGI “ da Cia Muito Franca ” com direção de Bruno Bacelar.

O OLONODÈ teve a coordenação geral de Hilton Cobra, Curadoria da Cia. dos Comuns do Rio de Janeiro e a produção executiva de Ruth Santos, foi um evento repleto de momentos emocionantes e inesquecíveis,
vida longa para o OLONODÈ!